Fazer o bem
"(...) O rei mandou vir os homens que acusaram Daniel e os fez lançar na cova dos leões, juntamente com seus filhos e suas mulheres; estes não tinham chegado ao fundo da cova, e já os leões caíam sobre eles (...)" (Daniel 6, 25)
Deus salvou Daniel na cova dos
leões. Uma historia maravilhosa. Daniel confiou em Deus. e, por isso, Deus fez esse
milagre. Ele saiu da cova sem nenhuma lesão. Graças a Deus.
O que havia feito o rei? O rei
havia baixado um decreto determinando que ninguém poderia orar a Deus. Todas
as orações teriam que ser feitas ao rei.
O rei quis ser como Deus, mas ele
gostava de Daniel e não desejava sua morte.
Nesse momento, pensamos: Legal,
esse rei é, na verdade, um rei misericordioso. Quer nos mostrar como Jesus deseja
perdoar os pecados...
Mas todas as pessoas disseram ao
rei que isso era contra a lei e, por causa do medo, ele não agiu de acordo com sua consciência. Ele
quis ser rei para sempre e não quis arriscar sua condição.
Conquanto o rei tivesse um bom
coração no momento, ele não conseguiu fazer nada, mas ficou alegre quando
Daniel apareceu sem nenhuma ferida, ao final.
Naquele momento tudo ficou bem e a
historia pôde, enfim, terminar. Todavia, o rei procurou culpados para o ocorrido.
Jesus disse: "amai vossos
inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltraram e]
perseguem" (Mat 5,44).
Apesar disso, sabemos que existem
comportamentos que, normalmente, não adotamos. Cada pessoa possui uma lei
dentro de si que diz o que se deve e o que não se deve fazer.
É menos importante obedecer
a tantas "regras" que fazer o bem, ajudar pessoas e buscar a
felicidade em nossas vidas.
Felizes as pessoas que são flexíveis!
Felizes as pessoas que são flexíveis!
2 comentários:
Concordo que cada ser humano ao menos desconfia, de forma inata, do que é bom e do que é mau... Testes com bebês revelam que, desde muito pequenos, somos capazes de distinguir uma coisa da outra. Ser flexível no "fazer o bem" é uma boa proposta, mas um pouco de regra também é importante para que nos lembremos sempre de que o "eu individual" pode ser um terrível e perigoso ditador em nossas vidas. A natural tendência ao egocentrismo, se não fossem as regras, nos levaria ao completo caos social. As lições que extraímos do Evangelho não deixam de ser regras para a sobrevivência do corpo social.
Obrigada, Gunnar, pelo texto em português.
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