Ame Aquele que te ama
"Naquele dia, o Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra; o Senhor o disse. Naquele dia, se dirá: “Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo'. E a mão do Senhor repousará sobre este monte" (Is 25,6-10a).
A liturgia de hoje traz profecia de Isaías (antigo testamento), séculos depois confirmada, como se percebe pela leitura do evangelho de Mateus (novo testamento)."Naquele tempo, Jesus foi para as margens do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. Jesus chamou seus discípulos e disse: 'Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho'.Os discípulos disseram: 'Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?” Jesus perguntou: “Quantos pães tendes?' Eles responderam: 'Sete, e alguns peixinhos'. E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos; e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram" (Mt 15,29-37).
Sob uma visão apologética, a comparação entre esses fragmentos da Bíblia é evidência a favor do cristianismo.
Séculos antes de Jesus nascer, um homem comum (inspirado por Quem?) já havia profetizado episódios que viriam a ser por Cristo vivenciados: a cura das multidões e a segunda multiplicação dos pães.
Não é difícil chegar a essa conclusão. Basta observar a clara identidade entre os fatos narrados em ambos os textos (Senhor/Jesus, monte/montanha, eliminará a morte e enxugará as lágrimas/curou, dará um banquete/todos comeram e ficaram satisfeitos e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram, vamos alegrar-nos e exultar/glorificaram) e o tempo verbal utilizado em cada um (futuro do presente, no primeiro, e pretérito perfeito, no segundo).
Por que razão Isaías teria sido inspirado a ter e a registrar tais visões que só viriam a se confirmar séculos depois? Seria por pura coincidência e acaso ou seria por que Alguém quis que você, que hoje lê a Bíblia, confiasse na legitimidade dos testemunhos e ensinamentos nela contidos?
Para você, é mais fácil crer no acaso e na falta um propósito para sua vida ou crer que ela foi planejada com uma finalidade especial? As boas coisas que você já criou até o presente momento, foram precedidas de um mínimo planejamento, baseado em sua racionalidade e inteligência, ou aconteceram "do nada"?
Mas, além de servir de evidência contra os céticos, a liturgia de hoje anuncia algo mais importante: o amor que Deus destina a todo e cada um de seus filhos. Um amor que não é seletivo. Um amor que não é desigual. Um amor que alcança a todos sem preferências ou privilégios, que é abundante, que é infinito.
Para você, é mais fácil crer no acaso e na falta um propósito para sua vida ou crer que ela foi planejada com uma finalidade especial? As boas coisas que você já criou até o presente momento, foram precedidas de um mínimo planejamento, baseado em sua racionalidade e inteligência, ou aconteceram "do nada"?
Mas, além de servir de evidência contra os céticos, a liturgia de hoje anuncia algo mais importante: o amor que Deus destina a todo e cada um de seus filhos. Um amor que não é seletivo. Um amor que não é desigual. Um amor que alcança a todos sem preferências ou privilégios, que é abundante, que é infinito.
Ele enviou seu Filho à Terra para que pudéssemos testemunhar, conhecer, ter ciência de todo esse amor generoso. E assim foi que Jesus curou enfermos, alimentou os que tinham fome e, mais tarde, derramou seu sangue para nos libertar de nossos pecados.
Que pai ofereceria em sacrifício o sangue de seu Filho Perfeito para salvar a vida dos demais?
Por todo esse amor, por toda essa bondade, de que somente somos merecedores porque Ele quis assim, devemos ser gratos sempre e em todo lugar.
Não é possível que o ilustre filósofo estivesse convicto de seus pensamentos quando disse a célebre frase: "Penso, logo existo"...
Você não existe porque pensa, mas pensa porque existe, e existe porque Deus te criou para te amar...
...e, como todo bom pai que ama seus filhos, Ele fica imensamente feliz quando é espontaneamente amado por você.
Ame Aquele que te ama!
Que pai ofereceria em sacrifício o sangue de seu Filho Perfeito para salvar a vida dos demais?
Por todo esse amor, por toda essa bondade, de que somente somos merecedores porque Ele quis assim, devemos ser gratos sempre e em todo lugar.
Não é possível que o ilustre filósofo estivesse convicto de seus pensamentos quando disse a célebre frase: "Penso, logo existo"...
Você não existe porque pensa, mas pensa porque existe, e existe porque Deus te criou para te amar...
...e, como todo bom pai que ama seus filhos, Ele fica imensamente feliz quando é espontaneamente amado por você.
Ame Aquele que te ama!
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